Wednesday, August 27, 2014

J.B. de Carvalho - O Rei da Macumba 'Xangô Dzakutá






J.B. de Carvalho - O Rei da Macumba 'Xangô Dzakutá


Resumo
Biografia
Dados Artísticos
Obra
Discografia
Dados Artísticos

Notabilizou-se como cantor de corimas e pontos de macumba. Iniciou a carreira artística em 1931, liderando o Conjunto Tupi, na extinta Rádio Cajuti, e interpretando corimas, músicas cantadas durante os rituais de macumba. Dirigiu durante anos o conjunto Tupi que teve entre seus integrantes o cantor e compositor Herivelto Martins. Foi o pioneiro na apresentação de pontos de umbanda em programas de rádio. Consta que o grupo, que fez apresentações em quase todas as emissoras de Rádio cariocas no início da década de 1930, sofria frequentes interrupções da polícia pois as pessoas entravam em transe ao ouvir as músicas. Foi preso diversas vezes e dizia que sempre era solto devido à sua amizade com o presidente Getúlio Vargas. Lançou seu primeiro disco solo pela Victor em 1931, interpretando os batuques "E vem o sol" e "Na minha terrera", de sua autoria. Em seguida, gravou na Parlophon a marcha "Isto é azar" e o samba "Gente faladeira", obras de Maximiliano F. da Costa. Ainda em 1931, paralelamente à sua carreira solo também fez gravações com o Conjunto Tupy dirigido por ele e que seria integrado entre outros por Herivelto Martins e Francisco Sena, que posteriormente sairiam do conjunto formando a dupla Preto e Branco, embrião do lendário Trio de Ouro. Nesse ano de 1931 o Conjunto Tupi lançou o batuque "Cadê Viramundo", de sua autoria, que se tornaria seu maior êxito como compositor, sendo anos depois regravada pelo músico mexicano Xavier Cugat, o cateretê "Bambaia", com P. Nascimento; os sambas "Foi sem querer" e "Fica no mocó", o jongo "Palavra caboclo" e a canção "Chegou o fim do mundo" todas de sua autoria. No ano seguinte, gravou a toada "Saudade do vaqueiro", com Paulo Nascimento, que somente seria lançada três anos depois. Também nesse ano, fez novas gravações com o Conjunto Tupi que registrou de sua autoria a canção "Minha cabocla serrana"; o batuque "Saci Pererê"; os sambas "O destino há de falar" e "Isto é que é"; o jongo "Quando o sol sair"; a toada "Depois daquela montanha", e o samba-canção "A palavra adeus", além da macumba "Mironga de moça branca", com Gastão Viana, e a marcha "Da cor do meu violão", com Herivelto Martins.

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